Início

Autor: Marcos Túlio

A Câmara Municipal de Guamaré foi cenário de um debates sobre o atendimento à crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), na última sexta-feira (30). A audiência pública ocorreu por iniciativa do mandato do vereador Edinor Albuquerque e e reuniu autoridades, mães atípicas, representantes de entidades, o ativista anticapacitista Ivan Baron e Renata Ferraz, terapeuta […]

01/11/2025 20h22 Atualizado há 22 horas atrás

A Câmara Municipal de Guamaré foi cenário de um debates sobre o atendimento à crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), na última sexta-feira (30). A audiência pública ocorreu por iniciativa do mandato do vereador Edinor Albuquerque e e reuniu autoridades, mães atípicas, representantes de entidades, o ativista anticapacitista Ivan Baron e Renata Ferraz, terapeuta de neurodesenvolvimento e diretora do TEAncorando, projeto desenvolvido pelo Prefeitura de Guamaré.

 

Na tribuna. Renata não apenas compartilhou sua vasta experiência profissional e pessoal, mas também lançou um desafio contundente à sociedade e aos formuladores de políticas públicas. Um dos pontos centrais da intervenção de Renata foi a afirmação categórica: “Terapia mal feita não é terapia.” Essa frase, que ela “bate muito” com as mães atípicas, ressoa como um alerta para a necessidade premente de profissionais qualificados. Renata contextualizou a escassez de profissionais preparados como um problema global, não restrito a Guamaré ou ao Brasil, e sinalizou que, no contexto do TEA, uma intervenção inadequada pode agravar comportamentos e piorar a situação do indivíduo.

 

O vereador Edinor Albuquerque destacou a importância da audiência para dar voz às famílias que enfrenta a rotina diária do TEA. “Aqui conhecemos mais de perto as dificuldades, os problemas que essas mães atípicas passam e ouvimos a explanação dos representantes do município sobre os serviços que existem no município para essa parcela da nossa população”, destacou Edinor.

 

A terapeuta Renata Ferraz convocou a todos a “esquecer desavenças, esquecer partidos e pensar no futuro da sociedade”, unindo-se por uma “causa, uma missão que se chama transtorno do espectro autista”. A proposta é clara: lutar por mudanças curriculares, fomentar cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado na área (mencionando sua própria experiência de ter que buscar mestrado fora do país pela escassez local), e fortalecer o treinamento parental, que ela classifica como “a base do desenvolvimento de uma criança autista.”


Preferência de Cookies

Usamos cookies e tecnologias semelhantes que são necessárias para operar o site. Você pode consentir com o nosso uso de cookies clicando em "Aceitar" ou gerenciar suas preferências clicando em “Minhas opções”. Para obter mais informações sobre os tipos de cookies, como utilizamos e quais dados são coletados, leia nossa Política de Privacidade.